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Policiais e bombeiros militares de Pernambuco recusaram a
proposta do executivo estadual de reajuste, em assembleia na Praça da
República, na noite desta quarta-feira (27). Por volta das 20h, a comitiva de
negociação voltou para a Secretaria de Administração de Pernambuco para
informar que as categorias rejeitaram o que foi apresentado pelo Governo do
Estado. No entanto, ainda não foi tomada nenhuma decisão sobre greve.
“Nós vamos retornar à Secretaria de Administração agora para
apresentar uma contraproposta ao governo e esperamos que esse impasse acabe.
Neste primeiro momento, as categorias estão paralisadas. A princípio será um
aquartelamento, ou seja, ficaremos dentro dos quartéis. Mas iremos decidir a
estratégia apenas quando voltarmos dessa segunda reunião e deliberarmos com a
categoria”, afirmou Alberisson Carlos, presidente da Associação dos Cabos e
Soldados de Pernambuco (ACS-PE).
A reunião entre o governo e os representantes das categorias
durou quase duas horas, nesta quarta (27), na Secretaria de Administração de
Pernambuco, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife. O percentual médio de
reajuste oferecido pelo governo em forma de gratificações foi de 17,06%, mas as
categorias continuam reivindicando 18,53% de revisão salarial.
A proposta do governo foi de reajuste em forma de
gratificação de 17,78% para soldado, 14,63% para cabo, 12,24% para terceiro
sargento, 10,50% para segundo sargento, 9,15% para primeiro sargento, 8,08%
para subtenente, 11,34% para segundo tenente, 8,89% para capitão, 7,42% para
major, 6,2% para tenente-coronel e 5,3% para coronel.
A proposta do governo é oferecer às categorias esses
percentuais de reajustes em forma de duas gratificações: R$ 750 anuais de
auxílio-uniforme pagos a partir de junho, o que equivale a R$ 62,50 mensais,
além de R$ 350 fixos mensais de auxílio-transporte a partir de julho.
As categorias reivindicam reajuste salarial de 18,5% e
aumento de 6,5% nos salários, além da reforma do Hospital da Polícia Militar,
localizado no bairro do Derby, e da atualização do Código Disciplinar através
de leis complementares.
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