O prefeito de Flores e presidente do Cimpajeú –
Consórcio de Integração dos Municípios do Pajeú, em entrevista ontem,
quarta-feira (25) falou de sua agenda em Brasília nos últimos meses, com uma
pauta voltada para os interesses dos municípios ligados a entidade.
Marconi tem encapado uma luta constante, na busca de
conquistar recursos junto aos deputados federais e senadores votados na região,
através de emendas parlamentares para a compra de uma usina de asfalto - que na
visão do gestor, “vai ser a nossa redenção para os próximos anos, em virtude da
situação que se agrava nos municípios”.
Ao falar para o comunicador Anderson Tennens,
Marconi adiantou o que dirá aos prefeitos na reunião desta quinta-feira (26),
quanto às emendas já empenhadas pelos parlamentares.
“Nós estivemos lá em Brasília e conseguimos alocar
recursos na ordem de quase R$ 1.600.000,00 (um milhão e seiscentos mil) para o
consórcio, aonde vamos no próximo ano, se recebermos estas emendas, já que são
impositivas. Estes recursos vão garantir a aquisição desta usina de asfalto que
vai melhorar as condições de infraestrutura das ruas e avenidas, dos municípios
que compõem o Cimpajeú”, disse Marconi.
O presidente do Cimpajeú, ainda saiu em defesa dos
prefeitos ao reforçar que: “sofrem uma forte crise financeira que assola a nós
diretamente que somos os municípios do nordeste do sertão árido e que necessita
dos recursos provenientes do governo federal, que é o FPM, que infelizmente não
estão chegando aos municípios”.
Marconi ainda alertou sobre as demissões que os
prefeitos vão ter que realizar em seus municípios, “em virtude da Lei de
Responsabilidade Fiscal”, e em conta rápida Marconi reforçou que os repasses
para manutenção dos programas federais e transporte escolar, por exemplo, “são
pífios”.
“Hoje uma criança na escola, ela recebe do governo
federal R$ 0,36 por dia, não compra nem um pacote de pipoca. Enquanto o custo
médio para município é de R$ 4,50”, lamentou Marconi em um dos trechos da
entrevista.