O homem do sertão é acostumado a conviver com as
armadilhas do clima, principalmente a seca. Aproveitar a pouca água é sempre um
desafio. É isso que um agricultor vem fazendo junto de uma cooperativa de
pequenos produtores, em Pernambuco.
"O que eu vivi antes aqui, sem ter água... hoje
a gente se considera outra pessoa, diferente, rico. Porque tendo água, tem
riqueza".
Seu Raimundo Morato tem autoridade para falar assim.
Sertanejo, sabe bem o que é conviver com a falta de água.
No município de Tabira, na região do sertão do
Pajeú, em Pernambuco, fica a sede da Coodapis, que até bem pouco tempo atrás se
dedicava principalmente à apicultura. Com novas técnicas, os produtores
conseguiram baixar custos e melhorar a qualidade do mel. Hoje, o mel de Tabira
é referência no estado!
À frente da cooperativa, está Adelmo Cabral, um
agricultor inquieto, que achou que não dava para ficar só na produção de mel. E
ele conta o que o motivou a diversificar: "O castigo da seca. Estamos indo
para 5 anos de seca e a gente viu que tinha que fazer alguma coisa diferente.
Se ficasse na mesmice, acho que a cooperativa não ia muito além".
A mudança começou há dois anos, na própria área da
cooperativa, que serve de experimento para os associados. Ao lado de um açude
quase seco, tem verde, tem lavoura! "A gente provou a todo mundo que com
pouca água dá pra se fazer muito" conta Adelmo, orgulhoso.
(G1)
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