Os presos do Centro de Progressão Penitenciária
(CPP3) deram início a uma rebelião e atearam fogo em alas do prédio, na manhã
desta terça-feira, 24, em Bauru, cidade do interior de São Paulo. A unidade
abriga quase 1,5 mil detentos do regime semiaberto e a revolta se espalhou
pelos três pavilhões. Muitos detentos aproveitaram a confusão para escapar.
Na fuga, os presos roubaram carros de moradores da
vizinhança dos presídios, causando pânico. Houve tiros e perseguição com a
ajuda de um helicóptero da Polícia Militar. A Tropa de Choque da PM entrou no
presídio. Viaturas do Corpo de Bombeiros tentavam apagar as chamas ateadas em
colchões e pneus. Às 10h30 desta terça, a situação era tida como controlada.
Não havia informações sobre pessoas feridas.
De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários
do Estado de São Paulo (Sindasp), o motim teria começado depois que um agente
viu um preso usando um telefone celular e tentou apreender o aparelho. Os outros
presos da ala se revoltaram. Até às 11h, a Secretaria da Administração
Penitenciária (SAP) aguardava a recontagem dos presos para ter o número dos
fugitivos.
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